Como falamos nas redes sociais da TravelMate, e é sempre bom reforçar, junho é o mês do orgulho LGBTQIA+, sendo que o dia 28 é que marca essa luta por direitos. Escolhido porque marca a rebelião de Stonewall em 1969, que deu início ao dia do orgulho LGBTQIA+, a comunidade celebra o #Pride de várias maneiras diferentes. E trazendo o assunto para a nossa realidade, nesse artigo você confere 6 destinos LGBTQIA+ Friendly para fazer intercâmbio.
1. San Francisco – Estados Unidos
A cidade é uma das mais receptivas do mundo para a população LGBTQIA+. Enquanto parte dos Estados Unidos está evoluindo a curtos passos, San Francisco parece, já há décadas, estar a frente de seu tempo. Juntamente com essa realidade, é palco e cenário de diversos filmes e séries com a temática. Sendo que muitos destes são inspirados em fatos reais. Algumas boas indicações são o filme Milk e a série Contos de San Francisco.
O bairro que mais defende a diversidade na região é o Castro. É fácil identificar quando você chega, são inúmeras bandeiras de arco-íris por praticamente todas as ruas. Ali há uma grande quantidade de lojas, bares, boates e restaurantes voltados para o público LGBTQIA+. Além disso, a região é movimentada em praticamente todos os horários, começando bem cedo com as lojas, e indo madrugada adentro com as casas noturnas. Sobretudo, o que reina no bairro é o respeito. Algo que deveria ser comum em todos os lugares, certo?
Atualmente, é possível fazer alguns tipos de intercâmbio na cidade. Desde um curso de idiomas, até programas profissionalizantes ou um curso de ensino superior. Seja como for, para curto período, ou até mesmo por meses e anos, existem opções das mais variadas para atender ao perfil de todos os estudantes.
2. Sydney – Austrália
À primeira vista Sydney pode passar a impressão de ser só mais uma cidade grande. Porém é muito mais do que isso, tanto pela receptividade à comunidade LGBTQIA+, quanto por tantos outros motivos super positivos. Por fazer parte dessa realidade, a maior cidade da Austrália é uma das queridinhas quando se pensa em morar na Oceania.
Justamente com essa atmosfera, a grande concentração LGBTQIA+ está na Oxford Street, que divide os bairros de Darlinghurst e Surry Hill. Cafés e lojas com as bandeiras da comunidade fazem a recepção de boas-vindas, mas os destaques acabam sendo mesmo os bares e boates gays. O mais legal, é que algumas das casas noturnas têm entrada gratuita. Igualmente, isso ocorre em outras cidades da Austrália, que costuma ser um país que respeita e acolhe muito bem.
Portanto, é sim, um dos bons destinos para se fazer intercâmbio. Além disso, vale destacar que é uma cidade onde existem escolas que disponibilizam aulas diferenciadas. Como por exemplo, inglês + surf. Onde o aluno tem aulas do idioma de segunda a sexta, pela manhã. E recebe aulas de surf algumas vezes na semana pela tarde. Ao mesmo tempo em que, com o visto de estudante (para quem fica 16 semanas ou mais), é possível tirar a permissão de trabalho, e realizar atividades remuneradas legalmente por 40 horas a cada quinze dias. Em torno de 20 horas por semana.
3. Malta
Para muitos, Malta parece ser aquele universo utópico que todos desejam. Ao mesmo tempo em que é um dos países mais religiosos do mundo, é um dos mais friendly. Inclusive, já foi eleito o melhor lugar da Europa para a população LGBTQIA+ viver.
O país é um dos menores do mundo, conta com uma população com pouco mais de 500 mil habitantes e é formado por 3 principais ilhas. Contudo, costuma ser chamada da “Ibiza do intercâmbio”. Todavia, quando falamos de locais específicos para a comunidade LGBTQIA+, como o país é bem pequeno, não conta com tantos lugares. A maioria deles está na região de St. Julians. A melhor área para quem gosta de baladas e bares. Esse que vôs escreve, Vítor Berardo, faz parte da comunidade, e deixa aqui o seu depoimento sobre o intercâmbio em Malta.
Fiz intercâmbio em Malta em agosto de 2017. Confesso que da minha perspectiva, é um dos lugares mais incríveis que já tive a oportunidade de visitar. No que diz respeito a receptividade do país, achei ótima. A gastronomia é um dos pontos fortes também. Não menos importante, tem um custo-benefício muito melhor que a maioria dos países da Europa, mesmo a moeda sendo em Euro. Por fim, acredito que vale citar as baladas. A maioria delas estudante não paga para entrar, e ganha de brinde, o primeiro drink. Super recomendo!
O ponto alto do país, é a convivência em sociedade. A violência, de qualquer tipo, praticamente não existe. E por último, mas não menos importante, Malta conta com temperaturas muito agradáveis durante a maior parte do ano. Normalmente, no verão, as temperaturas beiram os 40 graus. E sabe o que é ainda melhor? O país é repleto de belíssimas praias.
4. Barcelona – Espanha
Uma das cidades mais populares do país é também uma das que melhor recebe a diversidade. Com um pouco mais de 1 milhão e meio de habitantes, costuma conquistar os mais diferentes perfis de visitantes. Enquanto isso, também é a casa de uma das mais famosas paradas do orgulho gay do mundo.
A maior parte da cena LGBTQIA+ de Barcelona se concentra no bairro do Eixample (que ganhou a apelido de Gayxample). Começou a se organizar no final dos anos 80, atualmente é onde se concentra o maior número de serviços para o público gay. Bandeiras do movimento e vitrines de lojas indicam os comércios destinados ao grupo. Duas recomendações, são o La Sue BCN e La Bambolina, que fazem bastante sucesso entre as meninas lésbicas.
Em suma, existem dois programas de intercâmbio que são populares na região. Tanto o curso de espanhol, que pode ser feito a partir do nível básico, até o mais avançado. Quanto cursos universitários, podendo ser uma graduação ou pós-graduação. Com a possibilidade de que o curso de ensino superior seja em inglês ou espanhol, de acordo com os objetivos traçados.
5. Brighton – Inglaterra
De antemão, vale avisar, Brighton foge do padrão. Apesar de ser uma cidade de interior, de médio porte, é considerada a capital gay do Reino Unido. Pouco conhecida da maioria das pessoas, fica a apenas 1 hora de trem de Londres. Ou seja, o acesso à capital britânica é fácil, simples e seguro.
Os estabelecimentos LGBTQIA+ se concentram no bairro de Kemp Town e a cidade também é notória por casais gays famosos como Oscar Wilde e Lord Alfred “Bosie” Douglas. Segundo dados do Conselho de Brighton & Hove, a cidade possui um grande número de famílias homossexuais vivendo por lá. O que deixa a atmosfera ainda mais acolhedora. Logo, o que não faltam são bares, lojas, restaurantes e baladas tendo a comunidade como público-alvo.
Além disso, a parada deles é conhecida como Brighton Pride, e costuma reunir pessoas de diversas partes da Europa. É uma excelente opção para quem quer estudar inglês e ficar em uma região um pouco menos fria. No verão, é possível aproveitar as diversas praias. Assim como acompanhar o por do sol em um ritmo desacelerado.
6. Lima – Peru
Por fim, vamos falar também sobre um destino aqui na América do Sul. A cidade de Lima é a capital do Peru e conta com uma das maiores populações do continente, com mais de 8 milhões e meio de pessoas. A região central é a que mais abriga e recebe a comunidade.
Por outro lado, um estabelecimento que é relativamente novo e tem feito bastante sucesso, é o Downtown Market. Antes da pandemia, era uma discoteca, com as mudanças e o distanciamento social, se tornou um supermercado. Porém, o grande diferencial é que tanto quem administra, quanto quem trabalha no estabelecimento, são drag queens. Onde ficava a pista de dança, hoje ficam os mais diversos alimentos disponíveis para os clientes. Além disso, a cidade conta com muitos bares e boates que são destinados ao público em questão.
Afinal, escolher Lima como destino para o intercâmbio pode ser excelente. A viagem é mais barata do que ir para outro continente. Assim como a moeda vale menos do que as dos outros países que citamos nesse artigo. E para completar, o povo peruano é um dos mais receptivos das américas. Se seu objetivo é aprender ou desenvolver o espanhol com um ótimo custo benefício, fica a dica!
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Publicado originalmente no blog: TravelMate.
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