A possibilidade de morar em uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo chama a atenção de muitos brasileiros. Mas vale a pena fazer intercâmbio em Auckland? Quais são as regras e pré-requisitos? Quais são os benefícios de se morar por lá? É sobre isso que iremos falar no artigo de hoje.
A priori, vale ressaltar, são poucos os países de língua inglesa que permitem que os estudantes brasileiros trabalhem legalmente no país enquanto estudam. Porém, para a nossa alegria, a Nova Zelândia está entre esses poucos países que dão essa permissão. E Auckland, apesar de não ser a capital do país, é uma das cidades mais movimentadas, e a favorita entre os intercambistas que optam pelo país.
Curiosidades sobre a cidade
Uma das maiores cidades do país, Auckland conta com quase 1 milhão e meio de habitantes. Além disso, a região tem diversas atividades para fazer em qualquer período do ano. A vida noturna é agitada, com muitos bares e restaurantes que são extremamente populares entre os turistas, e também os moradores locais.
Para quem gosta de passeios ao ar livre, são diversas praias e florestas que podem ser visitadas na cidade e em seus arredores. Inclusive, caso você goste de fazer trilhas, é uma excelente opções para os dias quentes que a cidade enfrenta no verão e na primavera. Enquanto isso, no inverno é possível aproveitar a estrutura da cidade para realizar as mais diversas atividades indoor.
Como a cidade não é imensa como algumas que conhecemos no Brasil, a locomoção não costuma ser difícil. Apesar de no horário de pico as ruas ficarem consideravelmente cheias, em 40 mim você costuma conseguir cruzar a cidade de uma ponta a outra, salvo raras excessões. Ah, e vale lembrar que o neozelandês de modo geral, ama e defende a natureza e a qualidade de vida, que só isso por si só, já é um ótimo indicativo de como é a rotina por lá.
Qual curso estudar em Auckland?
Sobretudo, a Nova Zelândia dá mais benefícios aos estudantes que falam pouco, ou não falam inglês, do que outros países como Canadá ou Inglaterra. Nesses dois países, é necessário fazer um curso de ensino superior para poder trabalhar no país. Enquanto isso, na Nova Zelândia, basta você se inscrever em um curso de idiomas, que poderá solicitar a permissão de trabalho.
Apesar disso, existem regras que precisam, obrigatoriamente, serem seguidas. A começar pelo período. Por exemplo, é mandatório que o estudante se matricule num curso de pelo menos 14 semanas, em torno de 3 meses e meio. Desde que respeitando esse período, o aluno poderá solicitar o visto de estudante, que no país, é o que fica vinculado com a permissão de trabalho.
Eventualmente, se você já fala inglês num nível avançado ou fluente, pode também se matricular em um curso técnico ou de ensino superior. Por sua vez, esses durarão períodos ainda maiores, mas também lhe darão acesso à permissão de trabalho na Nova Zelândia. Nesse interim, vale dizer que, respeitando o período citado, e fazendo um desses variados tipos de cursos, você poderá aplicar para o visto de estudante e, com o visto sendo aprovado, terá a permissão de trabalho.
Como funciona o trabalho em Auckland?
Frequentemente, quando abordamos o assunto de estudo e trabalho, muitas dúvidas surgem. A principal delas, é sobre onde poderá trabalhar, e também qual a carga horária permitida. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a permissão de trabalho não se iguala ao seu país de origem. Quase nunca se pode trabalhar por período integral, e a Nova Zelândia não foge dessa realidade.
Portanto, é importante trabalhar as expectativas. Em Auckland, e na Nova Zelândia, a permissão de trabalho é de meio período, em torno de 20 horas semanais. De acordo com as regras governamentais locais, é o máximo permitido aos estudantes internacionais, enquanto eles estudam. É bom destacar que a NZ é um país que segue à risca suas regras. Então, nada de pensar em “dar um jeitinho”, pois você pode acabar recebendo uma multa, ou até mesmo tendo que voltar para o Brasil.
Por fim, é bom também saber que, quanto melhor estiver o nível do inglês, mais específicos são os empregos que poderá conseguir. Caso seu conhecimento sobre o idioma esteja em um nível básico ou intermediário, existem grandes chances de conseguir empregos trabalhando com limpeza geral, ou então atendimento em restaurantes e na área hoteleira.
É possível se manter durante o programa em Auckland?
Essa é uma pergunta difícil de generalizar na resposta. Entretanto, na ampla maioria das vezes, a resposta é não. O recomendado é sempre levar um dinheiro para caso não consiga um emprego com tanta facilidade, ou caso os seus custos sejam maiores do que o salário que vai receber. Ocasionalmente, tem sim estudantes que conseguem se manter, mas é extremamente arriscado contar com a sorte.
Contudo, o salário mínimo da Nova Zelândia está entre os mais altos do mundo. Ou seja, as pessoas, independentemente de qual emprego se tem, recebem bons valores por hora. Em contrapartida, o custo de vida do país também é bem alto. Desde pegar o transporte público, até alugar uma casa ou apartamento. Tanto em cidades maiores como Auckland, quanto em cidades pequenas de interior.
Ainda assim, quanto mais econômico for o seu estilo de vida, maiores serão as chances de conseguir se manter após conseguir um emprego. Algumas dicas para tentar alcançar essa possível meta são: Dividir apartamento com outras pessoas, morar um pouco mais afastado do centro, e procurar não comer sempre fora, cozinhando em casa é possível economizar um bom montante de dinheiro.
Caso você queira conhecer um pouco mais sobre as possibilidades de intercâmbios, nos chame para conversar. Por fim, para ficar por dentro das novidades e receber diversas dicas sobre educação no exterior, nos siga nas redes sociais @wtaintercambio.
Publicado originalmente no blog: wta Intercâmbio.
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