Quando o objetivo de um intercambista é realizar um intercâmbio de Work & Study, um dos maiores desejos é que consiga receber um bom salário, independentemente do trabalho realizado. Pensando nisso, trazemos hoje os 10 maiores salários mínimos do mundo.
E pode apostar, alguns dos países que estão presentes nessa lista, você sequer imaginava. Vale destacar que os dados que trazemos nesse artigo são da OCDE, e foram atualizados já com dados de 2022. Sendo assim, são informações super confiáveis, e pode lhe amparar com uma base para a decisão de onde irá realizar seu intercâmbio.
10° Lugar: Irlanda
A Irlanda conta com um salário mínimo de EUR$10,50 por hora trabalhada. A boa notícia sobre esse destino é que é por lá que ocorre um dos programas de estudo e trabalho mais populares entre os brasileiros. No país, é possível estudar por 25 semanas (em torno de 6 meses), e trabalhar meio-período nos seus horários livres. Por fim, mas não menos importante, você também pode ficar mais 2 meses de férias ao final do intercâmbio. E dependendo do período do ano, trabalhar até 40 horas por semana.
9° Lugar: Canadá
Outro destino que está entre os mais queridos entre os brasileiros. O salário mínimo no Canadá está entre CAD$13,00 e CAD$15,00 por hora, a depender da província. Por lá, é possível fazer um curso profissionalizante, ou então um programa de Higher Education, realizando a graduação ou a pós no país. Ambas as possibilidades dão aos estudantes brasileiros a permissão de trabalho legal no Canadá. Vale bater um papo com um dos especialistas da tm para entender quais são as regras.
8° Lugar: Reino Unido
Apesar de ser um destino que demanda um investimento maior, é também uma das regiões que contam com os melhores salários mínimos do mundo. Para o Reino Unido a tm tem programas de graduação e mestrado. Tanto na Inglaterra, quanto na Escócia. E estudando em um curso de ensino superior, você também pode trabalhar legalmente por algumas horas na semana. O período de horas varia de acordo com a região que estiver morando. E o salário mínimo no Reino Unido é de mais ou menos £9,20 por hora.
7° Lugar: Bélgica
Com um salário mínimo de quase €10,00 por hora, a Bélgica é um país trilíngue. Dependendo da região na qual você visita, é comum escutar as pessoas falando francês, alemão ou italiano. Além disso, está entre os melhores países da Europa para se viver, com uma qualidade de vida incrível. Apesar de não termos intercâmbios para a região, nada impede de dar um pulinho por ali, caso esteja morando na Europa.
6° Lugar: Holanda
Mais um destino no qual é raro existirem programas de intercâmbio, mas que encanta todos que passam por lá. A Holanda conta com um salário mínimo de €10,22 por hora. É um país que tem o inglês como segunda língua, e praticamente todos os habitantes falam o idioma, além do holandês. Ou seja, fato que facilita bastante na comunicação do dia a dia.
5° Lugar: Nova Zelândia
O país ganhou ainda mais notoriedade com as excelentes medidas tomadas durante a pandemia de COVID-19. Além de ser conhecida pela qualidade de vida e valorização da natureza. O salário mínimo na Nova Zelândia giram em torno de NZD$20,00 por hora. Porém, vale destacar que, apesar do valor ser alto, o custo de vida do país também está entre os mais altos do mundo. Sendo assim, uma coisa compensa a outra. De qualquer forma, é possível fazer um intercâmbio de Work & Study por lá, estudando inglês, e trabalhando antes ou após as aulas.
4° Lugar: Alemanha
Um dos países mais modernos do mundo, que pensa a frente da maior parte das nações, é também um dos que contam com um dos melhores salários. Também com um salário mínimo de quase €10,00 por hora, a Alemanha fica na frente de outros países, segundo a lista da OCDE. Por lá, é possível fazer um intercâmbio apenas de estudo, para aprender e desenvolver o seu alemão. Todavia, um curso de idiomas é um primeiro passo para que consiga realizar uma graduação ou pós no futuro. E com isso, poder trabalhar na região. É um caminho longo, mas para quem tem esse sonho, vale a pena correr atrás!
3° Lugar: França
A França é outro país que a tm disponibiliza cursos de idiomas. Nesse caso, do francês. Vale destacar que é um dos países da Europa que menos fala inglês. Ou seja, dependendo do local que você visitar, será necessário um conhecimento do francês para se comunicar. O salário mínimo por lá é de quase €10,00, e os estudantes de idiomas não podem trabalhar. Porém, após você aprender de maneira razoável o idioma, é possível dar entrada, mesmo morando no Brasil, num visto de trabalho que dura um ano. Esse visto permite que você procure trabalho legalmente na região. É necessário ter no máximo 30 anos de idade.
2° Lugar: Luxemburgo
Provavelmente, uma das maiores surpresas dessa lista. O país que é pouco conhecido entre os brasileiros, conta com um salário mínimo de €13,40 por hora. É um pequeno país europeu, rodeado por Bélgica, França e Alemanha. Trata-se de uma nação predominantemente rural. E apesar de pequeno e sem muita fama, dispõe de um dos melhores salários mínimos do mundo, o que permite que a população local tenha uma excelente qualidade de vida.
1° Lugar: Austrália
Por último, mas não menos importante, a Austrália conta com um salário mínimo de AUS$20,33 por hora. Assim como a Nova Zelândia, o custo de vida no país está entre os mais altos do mundo. Diversas cidades da região estão entre as com melhor qualidade de vida para se viver. E o clima, em algumas épocas do ano, se assemelha bastante ao do Brasil. Por lá, é possível realizar um curso de idiomas, um curso profissionalizante ou uma graduação. Em todos esses casos, os intercambistas podem trabalhar por meio período.
Mas o que fazer ganhando um salário mínimo desse?
Ganhar bem é ótimo, mas e o que você pode fazer ganhando um salário mínimo desses? No caso de qualquer um dos países da Europa, com um dia de trabalho você já tem dinheiro para passar um final de semana em outro país. Com voos a baixo custo, companhias aéreas como a ryanair contam com preços de 20 euros ida e volta, quando comprado com antecedência. Além disso, é possível encontrar hostels com ótimos preços, em diversos destinos europeus.
Enquanto isso, se estiver no Canadá, Nova Zelândia ou Austrália, que são países mais isolados em que viajar é mais caro, é possível aproveitar os finais de semana passando por diferentes restaurantes. Como os salários são muito bons, caso você queira, consegue sempre conhecer novos estabelecimentos e provas diferentes comidas. Uma verdadeira festa gastronômica.
Além disso, se você trabalhar em qualquer um desses destinos, é possível guardar uma parte da sua renda. E a partir daí, fazer o que achar melhor com ela. Pode tanto guardar em uma conta no país que estiver vivendo, quanto enviar dinheiro para o Brasil, e a depender do câmbio, fazer um excelente pé de meia para você e sua família. Sendo assim, dá para concluir que o que não faltam são razões para você tirar o plano do intercâmbio do papel, né?
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Publicado originalmente no blog: TravelMate.
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