Londres é cenário de diversos filmes e sempre está no centro das notícias ao redor do mundo. Com isso, acaba sendo comum para as pessoas terem uma visão sobre a cidade londrina, mesmo que seja superficial.
Quando se trata do assunto intercâmbio, Londres está no TOP 10 de destinos mais procurados por brasileiros. Pode ser pela popularidade, por ser uma referência dentro do Reino Unido ou até mesmo porque tem pessoas que preferem o sotaque britânico ao americano. Nesse artigo vou abordar desde os detalhes e dicas sobre a cidade, até informações que são importantes para decidir como definir o seu programa de intercâmbio e, quais são os pontos que você precisa dar uma maior atenção para tomar sua decisão.
O que fazer em Londres – Atrações
A capital da Inglaterra e também casa da Rainha Elizabeth é uma das cidades que consegue com êxito mesclar sua história com a modernidade do século XXI, característica que envolve poucas cidades ao redor do mundo. Para quem topa viver um período por lá, sejam algumas semanas, ou então vários meses, a sensação costuma ser surpreendente. Confira algumas das principais e mais interessantes atrações da cidade!
London Eye – A London Eye é uma roda-gigante de observação, a 6ª maior do mundo. Foi inaugurada na passagem entre o dia 31 de dezembro de 1999 e 1 de janeiro de 2000 e é um dos pontos turísticos mais disputados da cidade. A experiência pode ser adquirida a partir de £27,00 com o ticket standard. Existem outros tipos de ticket, você pode conferir clicando aqui.
Tower Bridge – Construída sobre o rio Tâmisa, foi inaugurada em 1894 e, atualmente, também é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo. Vale passear nas margens do rio Tâmisa até chegar na ponte. O acesso para passar na ponte é gratuito, mas se decidir visitar a torre, é necessário desembolsar algumas libras. Clique aqui para ver os preços.
Big Ben – É o sino que foi instalado no Palácio de Westminster durante a gestão de Sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Já há alguns anos o prédio do Big Ben está em reforma, a previsão é que a obra seja concluída em meados do ano de 2021. Mesmo em estado de reforma, é válida a visita à região do relógio.
Palácio de Buckingham – É a residência oficial e principal local de trabalho da Monarquia do Reino Unido em Londres. Localizado em Westminster, o palácio é frequentemente o centro de eventos de estado e hospitalidade real. Um acontecimento que costuma ter grande público é a troca da guarda, que é possível acompanhar do lado de fora do palácio.
British Museum – Foi fundado em 7 de junho de 1753. A visita ao museu é um dos diversos passeios da cidade que não é necessário investimento financeiro. A entrada é gratuita. Sua coleção permanente inclui peças como a Pedra de Roseta e os frisos do Partenon de Atenas, conhecidos como a coleção de mármores de Elgin, trazidos ao museu pelo Lord Elgin.
Hyde Park – É um parque no centro de Londres. É famoso pelo Speakers’ Corner. Junto com os jardins Kensington, que ficam adjacentes, forma uma das maiores áreas verdes da cidade, com 2,5 km² de área. A visita ao parque traz a sensação de tranquilidade e em alguns pontos te permite esquecer por alguns momentos de que você está em uma das capitais mais movimentadas do mundo.
Rio Tâmisa – Com a nascente perto da aldeia de Kemble na região de Cotswolds e atravessa Oxford, Wallingford, Reading, Henley-on-Thames, Marlow, Maidenhead, Eton, Windsor e Londres. Na parte em que passa por Londres, corta a cidade e o passeio, seja pelo rio de barco ou pelas margens andando, é super válido. Fica a dica de dar uma volta durante a noite, pois você conseguirá ver toda a região iluminada, além de ser um passeio bastante agradável.
Piccadilly Circus – É uma famosa praça de Londres, onde se cruzam as seguintes ruas: Regent Street, Shaftesbury Avenue, Piccadilly e Haymarket. É uma das zonas mais movimentadas da capital britânica. Guardadas as devidas proporções, lembra um pouco a Times Square (Nova Iorque), com vários telões e anúncios de diversos produtos.
Covent Garden – Fica no West End, a principal área de entretenimento de Londres. Um local onde é possível encontrar de tudo um pouco. Com acesso apenas para pedestres, a Piazza é o destino de muitos turistas. Lá pode-se encontrar lojas de grife, artesanato no Apple Market e a Royal Opera House. Os artistas de rua se apresentam próximo da St. Paul’s Church, uma construção do século 17. No London Transport Museum, é possível ver carros antigos. Os frequentadores de teatro podem aproveitar as ofertas anteriores aos espetáculos e locais de alto padrão como o The Ivy.
The Shard – É um arranha-céu em forma de pirâmide inaugurado em 5 de julho de 2012 em Southwark. Com mais de 310 metros de altura, é o edifício mais alto da União Europeia. A entrada é paga, mas uma dica para não pagar a entrada é ir ao bar, que fica em um dos andares mais altos do prédio. Assim é possível subir sem gastar dinheiro e, por lá, ainda dá para beber um drink ou até mesmo jantar. Dica: Ótimo lugar para pedir alguém em casamento (fato)!
Camden Town – É um distrito do centro-norte de Londres. É um passeio que faz a diferença para quem visita a cidade. Lá é possível encontrar centenas de lojas e barraquinhas com variados tipos de lembrancinhas, desde chaveiros e imãs, até presentes maiores e que requerem um investimento mais alto. Nesse mesmo distrito fica o bar que a cantora Amy Winehouse frequentava. Estando por lá, vale visitar o Camden Market, que conta com vários restaurantes, bares e lojas. E para não perder o costume de turistar, entre os corredores do mercado tem uma estátua da Amy Winehouse, local bastante disputado para fotos.
Natural History Museum – É um dos principais museus de Londres e está localizado na Exhibition Road, uma rua que dá acesso a diversos museus e estabelecimentos acadêmicos. A entrada do museu é gratuita. Vale frisar que o prédio é enorme, se tiver algumas horas, reserve para apreciar as obras que ali estão disponíveis.
Madame Tussauds Museum – É um museu com réplicas de cera de celebridades e ícones da história expostas em galerias temáticas. É um passeio bem diferente, porém que requer um investimento mais alto do que os outros passeios. O ticket standard você pode encontrar a partir de £29,00 para adultos.
Abbey Road – Abbey Road foi o 12º álbum de estúdio dos Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. São duas visitas em um só passeio. Você tirar a famosa foto na faixa de pedestres e, em seguida, visitar a lojinha que fica a alguns metros andando do estúdio. O passeio vale a pena, tente ir cedo, pois a faixa lota de turistas e é muito difícil conseguir tirar uma foto boa, tanto pela quantidade de gente, quanto por ter um movimento considerável de carros. A estação mais próxima é a St John Wood, da Jubilee Line, a 5 minutos andando da rua dos Beatles.
Warner Bros. Studio Tour – Harry Potter – Por último, mas não menos importante, o parque do Harry Potter, que não fica em Londres, mas é um passeio que muita gente deseja fazer. Fica a 32Km de Londres e é possível chegar de trem. No site dos estúdios Warner é possível conferir os valores dos tickets. A dica para essa atração é: compre com antecedência e online, é um parque que quase sempre está lotado. Se deixar para última hora existem chances de perder a oportunidade.
O transporte público de Londres
O transporte público da cidade pode ser acessado com a compra de bilhetes avulsos, que são adquiridos nas estações de metrô ou trem. Esses bilhetes não podem ser utilizados nos ônibus, apenas nos transportes sobre trilhos. Para todos os tipos de transporte público é possível que o usuário utilize o cartão de crédito ou então o Oyster Card, que explico abaixo como funciona.
Oyster Card – A cidade utiliza o cartão Oyster para a locomoção dos passageiros, seja por ônibus, metrô ou trem. É possível carregar um valor específico ou então comprar um acesso livre por um dia, semana ou mês. Os preços de cada período variam de acordo com o número de zonas da cidade que você deseja ter acesso.
Nas tabelas a seguir é possível conferir os preços para o ano de 2020:
Bus, Underground e Train – Dadas as devidas nomenclaturas utilizadas na cidade, é interessante destacar que no metrô e no trem é preciso utilizar o Oyster tanto na estação que você entra quanto na que você sai. Dessa forma o sistema contabiliza quanto deve descontar de você de acordo com a distância que você percorreu. Isso vale para os casos de comprar um valor em crédito, não para as opções temporais citadas na tabela anterior. Já no sistema de ônibus, paga-se uma única tarifa, independentemente de quais zonas você vai percorrer. Além disso, se você for utilizar mais de um ônibus, tem um tempo específico que você pega integração e não paga pelo segundo. Na plataforma esperando o próximo metrô é possível conferir quantos minutos faltam para a chegada do mesmo. E também é bom frisar, algumas plataformas passam veículos para diferentes destinos, por isso é bom estar sempre de olho, para não entrar no vagão de um metrô que vai para outro destino. Curiosidade: Muitas das estações de metrô são gigantescas, leva-se alguns minutos tanto para entrar quanto pra sair delas.
A maneira mais rápida de se locomover por Londres é utilizando o Underground (metrô) da capital inglesa. O sistema deles cobre toda a cidade e conta com 16 linhas. Na região central as pessoas que estão a pé sempre tem diversas opções de estações uma próxima da outra.
Já os ônibus são um charme a parte, vale pelo menos um passeio para aproveitar a vista do segundo andar do veículo. A maioria dos ônibus conta com os tradicionais dois andares, uma das referências quando fala-se em Londres. O único fator não tão bom de fazer os trajetos de ônibus, principalmente na região central, é o trânsito. Acredite, é muito trânsito mesmo. E apesar de muitas ruas terem faixas exclusivas de bus, em vários momentos é possível acabar atrasando um pouco em razão do tráfego. Por essa razão, minha dica é: Priorize o metrô!
Planejando o intercâmbio – Escolas de Inglês em Londres
Por ser um dos principais destinos procurados para realizar intercâmbio, não só por brasileiros, mas por pessoas de diversos países, existe um leque com diversas instituições que são preparadas e com alto nível de qualidade. Nesse artigo separo 4 principais instituições das quais eu gosto bastante e recomendo, mas vale lembrar, que existem outras com qualidade similar as que cito abaixo.
Kaplan London – A Kaplan é uma instituição que tive a oportunidade de estudar em Dublin, na Irlanda. E além disso, visitei um dos prédios da escola de Londres. A escola conta com dois campi, um na Leicester Square e outro no Convent Garden. Se gostar da escola, um dos filtros pode ser o público que frequenta cada um dos prédios. A primeira tem uma média de idade de 30 anos entre os estudantes. Já na segunda, a média cai para em torno de 22 a 25 anos. São perfis distintos e de acordo com o que você procura, é possível fazer uma escolha assertiva. Moderna, conta com lousas interativas nas salas de aula. Os horários das classes não são garantidos, no primeiro dia você realiza um placement test, para descobrir em qual nível você está. A partir daí, pode cair tanto no horário da manhã quanto no da tarde. Se isso não for incomodo para você, é uma excelente opção. Quando estudei na Kaplan caí no horário da tarde e, super me adaptei para aproveitar a cidade tanto pelas manhãs quanto nos finais de tarde e noites.
Eurocentres London – Localizada em uma região central da cidade, próxima a estação de metrô Victoria, fica fácil explorar a cidade após as aulas, principalmente estando em uma localização tão privilegiada. Conta também com quadros interativos e tecnologias modernas que amparam os estudantes durante as aulas. A Eurocentres garante o horário contratado, sendo assim, se para você é essencial saber o horário exato que vai estudar, é uma ótima opção para contratar e se preparar com tranquilidade, já sabendo em quais momentos estará em aula.
EC London – A EC é outra escola que tive a oportunidade de estudar, dessa vez em Malta, conjunto de ilhas que fica ao sul da Itália. Essa escola funciona de modo diferente de todas as outras citadas nesse artigo. As classes ocorrem em um sistema de double banking, um sistema de aulas onde os estudantes tem aula pelas manhãs de segunda, quarta e sexta-feira e pelas tarde de terças e quintas. Ou o contrário. De novo, é preciso estar flexível no que se referem os horários de aulas, para que você não tenha uma expectativa que não possa ser alcançada. A escola tem excelente estrutura e uma alta qualidade de professores. O prédio da instituição está de frente com a estação de metrô Euston, fácil de chegar de qualquer lugar que esteja hospedado.
Stafford House International London – Entre as escolas aqui citadas, a Stafford talvez seja a com o perfil mais distinto das outras. Também não deixa nada a desejar no quesito qualidade, porém durante suas pesquisas será possível notar que para estudar por lá, o investimento será um pouco maior. Localizada a poucos metros da estação de metrô Holborn, é possível chegar a diferentes pontos da cidade em poucos minutos. No caso da Stafford também é possível contratar o curso já sabendo o horário que vai estudar. A média de estudantes em sala é de 11 com no máximo 15 alunos por turma.
Outros pontos importantes para o intercâmbio
Carga Horária – Tanto as escolas citadas acima, quanto outras, contam com diferentes cargas de estudo. Algumas começam com 15 horas semanais, outras com 20. E se a ideia é fazer um curso mais intensivo, é possível analisar o investimento para 30 lições por semana.
Calendário de Atividades – As escolas em Londres contam com um calendário de atividades exclusivo, cada uma tem o seu. Dessas atividades algumas serão gratuitas e outras pagas, é possível conferir nos sites de algumas das instituições, ou então, presencialmente após a chegada no destino.
Acomodações – A maior parte das instituições disponibilizam a possibilidade de ficar em homestay (casa de família) ou em residência estudantil. Os quartos podem ser individuais ou compartilhados, variando de cada caso. Também é possível escolher entre diferentes planos de refeições, que podem ou não vir incluídas nos pacotes de acomodação. Se por qualquer razão não quiser ficar em uma acomodação disponibilizada pela escola, é possível contratar uma a parte, seja por AirBNB ou qualquer outro site.
Transfer – Existe a possibilidade de contratar o transfer da escola. Caso veja necessidade, esse serviço irá lhe oferecer um carro que te busca no aeroporto e te leva até a acomodação que você irá se hospedar. É um serviço que está disponível também para o momento da volta, entre acomodação e aeroporto. Alternativas a esse serviço são os apps, os táxis ou até mesmo o transporte público da cidade.
Seguro-Viagem – Item imprescindível para quem viaja pra outro país, o seguro-viagem cobre qualquer emergência médica e, muitos deles, cobrem também imprevistos com a bagagem. Sempre viaje com uma boa cobertura. Ninguém quer ter que usar, mas se precisar, ter o seguro-viagem poderá salvar a trip.
Visto/Despachante – Caso o destino e o período no qual você vai viajar precise de algum tipo de visto, sempre recomendo fazer o processo com um despachante, que será especializado nesse tipo de documento e poderá lhe amparar com maestria. É possível fazer por conta própria, mas é algo que pela minha experiência, desaconselho. Pois se enviar algo errado para o consulado, provavelmente irão negar o visto sem questionar antes. O despachante conseguirá filtrar toda a documentação necessária antes do envio ao consulado.
Travel Card – Um cartão pré-pago que você carrega antes da viagem, podendo acompanhar o câmbio e colocar dinheiro nos dias que o valor da moeda cair. Ajuda muito lá fora, não tem custo na maioria das agências de intercâmbio (desde que você feche o intercâmbio na mesma). Para o uso no exterior, você utiliza como cartão de débito e não é cobrado por isso. Só ocorrem cobranças nos casos de saques. Porém, a maioria dos locais aceitam cartões, então raramente você precisará realizar algum tipo de saque.
Mas e se eu já falo inglês?
Se você já tem o inglês num nível fluente e não está precisando melhorar o idioma, existem outros tipos de programa que você pode fazer em Londres. Abaixo cito possibilidades tanto para um curto quanto para um longo período, dependendo dos planos e da disponibilidade de cada pessoa.
Curto Período – Caso você tenha até 4 ou 8 semanas para realizar o intercâmbio, aconselho a fazer algum curso de formação profissional ou aprimoramento de carreira. Existem algumas escolas que têm cursos nessa linha, é o caso da Stafford House, já citada nesse artigo. Em cursos desse tipo você precisará comprovar o idioma, na maioria das vezes com um teste de proficiência, IELTS ou TOEFL.
Longo Período – Para um período longo, pensando de 1 até 4 anos, é possível realizar um curso de especialização, de pós/mestrado ou até mesmo uma graduação completa em Londres. Caso o caminho seja mais próximo dessa realidade, será necessário um excelente nível de inglês, comprovado por um teste IELTS UKVI (específico para vistos no Reino Unido). Além disso, o processo será mais longo, tendo que ter uma documentação mais completa de todo seu histórico acadêmico, tanto original, quanto com tradução juramentada. Dependendo da área do curso que irá estudar, as demandas serão ainda maiores. Vale lembra que esse percurso é como um processo seletivo, não é “paguei, entrei”. Tudo será avaliado pela universidade em questão para que analisem se te querem como estudante. Apesar de ser um trabalho mais longo, a recompensa vale a pena. Estudar por um ano, ou alguns anos em Londres, com certeza é uma experiência que marca a vida e a carreira de qualquer pessoa.
O câmbio é alto, não se assuste!
A moeda na Inglaterra é a libra esterlina, uma das mais valorizadas do mundo. Isso assusta parte da população que deseja viajar para o país e passar uma temporada em Londres. O que posso dizer é, não se assuste com o câmbio. O mercado de educação internacional tem se atualizado constantemente para que, mesmo com um câmbio consideravelmente alto, se viabilize para as pessoas a realização desse sonho.
Já é possível encontrar, em algumas agências de intercâmbio, a possibilidade de parcelamento sem juros em até 12 vezes o valor do programa. O que já incluí em determinados casos o curso, a acomodação, a alimentação e outros itens adicionais. É um fato que o parcelamento não deixa o valor mais baixo, mas viabiliza e deixa mais tangível para todos que não conseguem realizar o investimento de um alto valor de uma vez só. Com bom planejamento e excelente consultoria, torna-se viável.
Sabendo de tudo isso, é escolher a agência na qual confia e dar um passo a frente para esse sonho!
Publicado Originalmente no: LinkedIn.
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